Humanidade em risco de colapso total

SIM! A humanidade está em risco de colapso total. Nunca como agora foram tão presentes, ameaçadores e abrangentes, os indícios de isso acontecer a qualquer momento e imprevista data. Colhe sentido de gravidade a ideia de figurar a imagem de a humanidade sentada num barril de dinamite prestes a explodir.

A História Universal elucida-nos que ao longo dos séculos várias e importantes parcelas do mundo sucumbiram arrastando perdas de pessoas e de civilizações de alto nível cultural e de vital importância nas suas áreas de influência. Diversos factores terão contribuído para tantas tragédias que lhes estiveram associadas.

O que demonstra haver precedentes de aniquilamento de civilizações que nos alertam para a necessidade de nos apercebemos de quanto é frágil a natureza humana e da vastidão de ocorrências que, eventualmente, venham a ser fatais para a Humanidade.

Na antiguidade as civilizações andinas: inca, asteca e maia: as civilizações egípcia e grega; a civilização chinesa; também o mundo romano, o mundo bárbaro, o mundo português, os regimes soviético de Estaline, nazi de Hitler, de Mussolini, de Salazar, de Pol Pot, tiveram períodos de grande fulgor a que se seguiram tempos de decadência que, em vários casos terminaram com o extermínio das populações – o que denota que na Natureza há génese, crescimento e desenvolvimento, a que se segue o declínio e o término ou destruição natural ou artificial. O mundo cristão tem-se mantido, mas na actualidade vai resvalando na decadência; sobretudo centrada na igreja católica por decorrência dos numerosos casos de pedofilia praticada pelos clérigos de países europeus, americanos e asiáticos.

Dando anotação das ameaças que incidem sobre a humanidade importa distinguir as que têm causas naturais como as pandemias, cada vez mais aterradoras e mortíferas, a seca, as grandes inundações, os fogos; e as que são artificiais provocadas por gente que deliberadamente pratica acções perigosas; umas e outras ameaças que, concretizadas, convergirão em terríveis efeitos de morticínio da humanidade. Neste capítulo, sobressaem o perigo da energia nuclear e os actos terroristas de loucos – algum deles que, numa potência nuclear, ascenda ao poder e empreenda guerra atómica destrutiva do planeta Terra. A invasão da Ucrânia pode representar uma expressiva antevisão de uma futura guerra de maior amplitude continental e muitíssimo destrutiva.

Brasilino Godinho