Confiante que “o turismo tem sempre margem para crescer”, o presidente do Governo Regional está cada vez mais convencido que este será “um ano muito bom” para o Turismo da Madeira. Tão bom que a Região está a “negociar alguns destinos”, que não apenas o já anunciado retomar em Outubro da ligação directa aos EUA, mas sobretudo porque existem “algumas perspectivas de termos um conjunto de operações de voos directos de outros destinos”, afirmou esta tarde à margem de inauguração de unidade de turismo em espaço rural, localizada na Ribeira da Tabua.

Outro factor que deverá contribuir para trazer muitos turistas à Região no próximo Inverno é a guerra na Ucrânia e os previsíveis efeitos da crise energética nos países mais frios do Centro e Norte da Europa.

Prevê também por isso que a “Madeira seja um ponto de confluência de muitos cidadãos do norte da Europa”, ou seja, além da enchente que tem vindo a ocorrer nos últimos meses, as “perspectivas são boas” também no Inverno, até porque, “destinos centrais da Europa não estão tão atractivos devido à guerra na Ucrânia”, pelo que tudo se conjuga que 2022 será “possivelmente o melhor ano de sempre” para o Turismo da Madeira.

Confrontado com a saturação de alguns dos pontos turísticos mais concorridos, a resposta saiu pronta: “A saturação é estar vazio e não ter gente”. Para Albuquerque o constrangimento surgido face à grande procura não passa de “pequenos problemas”.

Como tal, “temos é de aproveitar e não lamentar quando temos a coisas bem”, concluiu.