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Stephen Curry conduz Golden State Warriors ao 4.º título em oito anos

Foto EPA/JOHN G. MABANGLO/SHUTTERSTOCK OUT
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Os Golden State Warriors, conduzidos por Stephen Curry, selaram na quinta-feira, o quarto título da Liga norte-americana de basquetebol (NBA) em oito anos, ao somarem em Boston (103-90) o terceiro triunfo consecutivo na final, que vencerem por 4-2.

Depois de estarem a perder por 1-0 e 2-1, e cedido o 'fator casa', os Warriors não deram hipóteses aos Celtics, com dois triunfos seguidos por 10 pontos e agora um por 13, para repetirem - de novo com Curry, Klay Thompson e Draymond Green, liderados por Steve Kerr - os sucessos de 2014/15, 2016/17 e 2017/18.

A formação da casa até começou bem, colocando-se rapidamente a liderar por 14-2, mas a resposta dos novos campeões foi 'monstruosa', com um parcial de 35-8, que encerraram com um 21-0 nunca visto em finais nos últimos 50 anos.

Os Warriors passaram de uma desvantagem de 12 pontos para uma vantagem de 15 ainda prematuramente, no início do segundo período, mas que marcou o encontro, já que os Celtics nunca mais se conseguiram aproximar.

Até ao final, os anfitriões apenas lograram reduzir a desvantagem para oito pontos, sendo que, quando isso aconteceu, (78-86, a 5.34 minutos do final), os Warriors responderam com um 'triplo' de Andrew Wiggins e um 'duplo' de Draymond Green.

Curry, que, no quarto título, foi, finalmente, coroado como 'Jogador Mais Valioso' (MVP) da final, liderou os Warriors, ao fechar o encontro com 34 pontos, incluindo seis 'triplos' -- depois de nenhum no Jogo 5 -, sete ressaltos e sete assistências.

Como em quase toda a final, Andrew Wiggins foi o principal aliado de Curry, com 18 pontos, seis ressaltos, cinco assistências, quatro roubos de bola e três desarmes de lançamento, sendo que 'secou' Jayson Tatum na segunda parte.

Por seu lado, Draymond Green fez o melhor jogo na final, com 12 pontos, 12 ressaltos e oito assistências, enquanto Klay Thompson somou 12 pontos, com 'pobres' cinco em 20 nos 'tiros' de campo, e Jordan Poole 'trouxe' 15 do banco.

Na formação de Boston, um 'grande' Jaylen Brown (34 pontos e sete ressaltos) foi tentando manter os Celtics 'vivos', sendo que só teve verdadeiramente a ajuda de Al Horford, que terminou o embate com 19 pontos e 14 ressaltos.

Marcus Smart (nove pontos, nove assistências e seis ressaltos) não esteve inspirado, Tatum (13 pontos e sete assistências) 'desapareceu' na segunda metade e, coletivamente, 'faltaram' os suplentes (cinco pontos) e sobraram os 'turnovers' (22).

Numa final que não teve um único jogo verdadeiramente equilibrado, o jogo começou com os Celtics em muito bom plano, parecendo apostados em forçar um Jogo 7 (14-2).

A vantagem inicial de 12 pontos teve, porém, resposta pronta dos Warriors, que fecharam o primeiro parcial já a vencer por cinco (22-27), depois de um parcial de 25-8, incluindo um 11-0 a encerrar.

O 'estado de graça' dos Warriors prolongou-se pelo segundo período, com os parciais a estenderem-se para 35-8 e 21-0, que redundaram num avanço de 15 pontos (22-37).

Faltavam ainda 10.14 minutos para o intervalo, e os Celtics ainda responderam com um 7-0, mas o jogo nunca mais mudou, já que os forasteiros replicaram com um 14-4 e atingiram o final da primeira parte com 15 pontos à maior (39-54).

O início da segunda parte voltou a ser favorável aos forasteiros, que chegaram a 'mandar' por 22 pontos (50-72), com os Celtics, liderados por Brown e Horford, a conseguirem ainda colocar a diferença em 10 (66-76) no final do terceiro parcial.

O encontro não estava fechado, mas a verdade é que o conjunto comandado por Steve Kerr pareceu ter sempre o controlo das operações e nunca esteve em perigo de deixar fugir a vantagem e o título, o quarto em oito anos, e o primeiro desde 2018, após duas épocas muito marcadas por graves lesões, sobretudo de Klay.