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5G

Falei com quem sabia sobre as potencialidades e vantagens do 5G. Expôs-me muita e interessante coisa. Com o passar dos dias foram-se escapando algumas. Vou ter de pedir-lhe mais uma aula até que consiga absorver tudo outra vez.

Lembro-me de ter concluído que o 5G é o futuro, já no presente. E não é só porque os telemóveis ficam mais rápidos, têm maior autonomia, gravam filmes em segundos e por aí fora. Isto, claro, só para quem já os tiver com a nova tecnologia.

Disse-lhe, a propósito, que fazia-me lembrar as televisões 4K. Que são vendidas com essa vantagem só que quase ninguém emite em 4k. Logo o efeito é praticamente zero. E quando, generalizadamente, começarem a produzir e transmitir em 4k estas já estarão desactualizadas.

Ora o 5G é muito mais do que telemóveis. É tecnologia sem fios, maior largura de banda que possibilita os hologramas tal como foi usado no jubileu da rainha de Inglaterra, ou poder conceber à distância uma fábrica virtual ou um protótipo de um carro. É a qualidade das comunicações, a optimização da resolução das imagens, maior autonomia e uma coisa denominada latência, que é o tempo que demora entre a acção e o seu efeito. O 5G diminui a latência. Um médico pode operar um doente que está a 600 quilómetros. Mas também é poder fazer compras virtuais, assistir a espectáculos longe daqui, estando cá, mas parecendo que estamos lá. E mais, muito mais.

O potencial do 5G é tremendo. Trabalhar todas as suas valências e potencialidades leva tempo. Os outros países vão todos à nossa frente. Porque o concurso público em Portugal demorou tanto, foi o último e atrasou significativamente todo o processo.