Na abertura do '#CREATEFUNCHAL', o presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), Pedro Calado, destacou o trabalho desenvolvido a nível tecnológico pelo município conjuntamente com o Governo Regional (GR).

"Este é um projecto de continuidade", disse e que pretende "receber, ouvir, discutir, planear a dinamização, a robótica, novas tecnologias, e-games. Há muito para fazer, há muito para pensar".

Assim, afirma que este é o momento "certo" de reflexão.

O lançamento do cabo submarino, "um investimento superior a 13 milhões de euros, mas que vai fazer com que a Madeira, não fique dependente de terceiros", foi um dos exemplos que o presidente da CMF relembrou, aproveitando esta situação e a presença do secretário de Estado da Economia, João Neves, para "sensibilizar" o Estado a assumir em conjunto com a Região, os custos "do desenvolvimento digital".

Destacou ainda o que está a ser preparado pela autarquia, no Centro Cultural  e de Investigação, que alia não só a cultura, mas também o desenvolvimento tecnológico, no que diz respeito a "robótica" e "e-games", para que os mais jovens e as empresas sintam-se atraídos.

Afirmando que mesmo sendo uma ilha, a Região, não pode estar isolada digitalmente e tecnologicamente. 

"Estamos numa ilha, estamos isolados fisicamente, mas não podemos estar isolados digitalmente ou informaticamente".

A concluir, Pedro Calado frisou que o município não se vai tornar numa "cidade fundamentalista", dizendo que "o desenvolvimento tecnológico não pode passar à frente das que são as grandes necessidades das pessoas".