Madeira

Antigo matadouro vai incluir um centro de inovação, ciência e tecnologia

Foi na apresentação da 5.ª conferência 'Inovação e Futuro' que o presidente da Câmara deu conta da alteração do projecto inicial

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Pedro Calado aponta este novo espaço como elemento-chave numa “cidade moderna, desenvolvida, uma cidade preparada para os jovens”

Foi na abertura da 5.ª conferência ‘Inovação e Futuro’ que o presidente da Câmara do Funchal destacou a adaptação do projecto que inicialmente estava pensado para transformar o antigo Matadouro num Centro Cultural, passando a incluir um centro de inovação, ciência e tecnologia.

Pedro Calado destacou o trabalho “muito importante”, feito “ao longo dos anos” pela Região, no aproveitamento dos fundos comunitários colocado à sua disposição desde a adesão de Portugal à União Europeia, cifrando-os em mais de 5,9 milhões de euros, verba que disse ser superior às verbas atribuídas à Região pelos Governos da República. 

Na ocasião o autarca referiu, também, os mais de 700 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em que cerca de 26%, mais de 200 milhões de euros, destinados à transição digital, aproveitando para apelar a que essas verbas sejam bem aproveitadas. 

"Projectámos uma cidade moderna, desenvolvida, uma cidade preparada para os jovens", não deixando de se referir, também, à forma como a Madeira encarou a situação pandémica da covid-19. 

A criação de condições para os nómadas digitais foi outro aspecto evidenciado por Pedro Calado, havendo actualmente uma comunidade bem instalada na Região. A par disso, o Centro Internacional de Negócios também foi utilizado pelo presidente da Câmara do Funchal para evidenciar o grande número de empresas tecnológicas que integram aquela que dizer a "galinha dos ovos de ouro" da Madeira. 

Antes do autarca, coube a Ricardo Miguel Oliveira fazer as honras da casa e abrir o evento. O director do DIÁRIO de Notícias deixou a nota que este encontro temos em destaque um "processo em que estamos todos implicados, e para o qual somos chamados a aprender a ler tendências e conceitos, de preferência com quem sabe. E se dúvidas houver tiremos tudo a limpo aqui para que depois possamos ser mais consequentes e eficazes". 

Evidenciando que "as melhores decisões não são baseiam no palpite ou no desenrasque, no improviso ou na intuição", Ricardo Miguel Oliveira deixava as pistas para os temas que vão ser abordados pelos três conferencistas - Eliano Marques, David Montz e Errol Koolmeister - na 5.ª conferência ‘Inovação e Futuro’, que esta tarde junta no Hotel Savoy Palace três entendidos em ‘Inteligência Artificial e Protecção das Marcas no Mundo Digital’, organizada pelo DIÁRIO e pela NOS Empresas.