Madeira

Condicionantes internacionais obrigam a maiores stocks

None

O cenário de instabilidade causado pela guerra na Ucrânia e as consequências da covid-19 obrigam algumas empresas regionais a implementar estratégias para fazer face à falta de produtos e ao aumento do tempo de entrega dos mesmos. Entre as alternativas está o aumento dos stocks, situação que obriga a maiores armazéns e a um investimento superior em produto. 

Esta é a realidade actual da empresa NC Madeira, que recebeu esta terça-feira a visita do presidente do Governo Regional e do secretário regional da Economia, e que opera na comercialização de todo o tipo de embalagens plásticas e embalagens em papel/cartão para área da restauração, hotelaria e supermercados. 

João Camacho, proprietário desta empresa familiar criada em 2013, reconhece a falta de matérias primas o seu custo. "O que hoje custa 1 euros, amanhã custa 1 euros e 25 cêntimos e para a semana 1 euro e meio", aponta, referindo que, em alguns casos, à parte o custo, nem sempre há produtos disponíveis para compra. "O que antigamente comprávamos a um único fornecedor, hoje precisamos de quatro ou cinco fornecedores para termos o mesmo material. Os prazos de entrega são, agora, extremamente longos. Passámos de 15 dias para 1 mês ou 3 meses, o que dificulta o mercado, e obrigada a termos um stock imenso", refere o empresário, numa estratégia para que os clientes não tenham falta de produto.

Procurando adaptar-se às exigências actuais, a NC Madeira tem vindo a implementar uma gestão mais amiga do ambiente, estando, neste momento, em preparação a substituição da sua frota automóvel por veículos eléctricos.