Orçamento Regional Madeira

Lopes da Fonseca destaca reforço de 8% na área da educação

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À saída da reunião com o secretário regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho,  e acompanhado pela deputada Ana Cristina Monteiro, o líder parlamentar do CDS-PP Madeira, António Lopes da Fonseca, disse que tendo em conta a discussão do Orçamento já na próxima semana, uma das boas notícias, e que consta do Orçamento para 2023, é que há um reforço nas áreas sociais, entre as quais se encontra a educação.

A educação tem um reforço de 8% e outras áreas também terão um reforço, nomeadamente a Investigação Científica (25%), o que é francamente positivo. E isto é o resultado do reconhecimento do Governo Regional de que esta é uma área de enorme importância e que merece esta aposta".  António Lopes da Fonseca 

Outro dos assuntos abordados nesta reunião foi a Universidade da Madeira: "Sobre esta matéria constata-se o facto de, ainda recentemente, o Governo da República ter anunciado a construção de centenas de residências universitárias e, infelizmente, nenhuma delas vai ser na Região Autónoma da Madeira. Neste sentido, questionamos, mais uma vez, o Governo da República, pois, pelos vistos, quando governa, fá-lo apenas para a República e esquece-se das duas regiões autónomas". 

É bom lembrar que a Universidade da Madeira, do ponto de vista constitucional, ainda depende do Governo da República e os investimentos da Universidade têm de ser feitos pelo Governo da República! Esta decisão da Região Autónoma da Madeira ter ficado de fora destas novas construções de residências universitárias, prejudica e muito os nossos estudantes, sobretudo os deslocados".  António Lopes da Fonseca 

Foram ainda abordadas matérias relacionadas com a docência. Lopes da Fonseca ficou satisfeito: “Sabemos que o Governo Regional vai continuar, e bem, a cumprir com o acordo que fez com todos os docentes da Região, relativamente à contagem integral do tempo de serviço, um compromisso que está a ser cumprido e, em breve, 90 a 100% dos docentes vão ter o seu tempo integral contado, ao contrário do que acontece a nível nacional”.

Por fim, o centrista afirmou: “na Região há uma paz no âmbito da educação. Há entendimentos quer da parte da Secretaria Regional, quer dos sindicatos, quer das escolas, de que estamos no caminho certo. Sabe-se que há sempre aspectos a melhorar, mas há um bom funcionamento, não havendo problemas no início dos anos lectivos como acontece a nível nacional. Os professores são contratados a tempo, as aulas começam atempadamente e com normalidade, os alunos têm todos os professores afectos às suas turmas e todos estes aspetos denotam uma responsabilidade por parte do Governo Regional para que toda a comunidade educativa sinta que há uma preocupação por este sector.