Madeira

CMF anulou dívida de 191 mil euros dos comerciantes relativa a juros e indeminizações

No 82.º aniversário do Mercado dos Lavradores Cristina Pedra anunciou Pedro Moura como novo chefe de divisão dos Mercados Municipais

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Na cerimónia comemorativa do 82.º aniversário do Mercado dos Lavradores, que decorreu esta tarde, a vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal anunciou que as penalizações dos comerciantes dos Mercados e dos concessionários da autarquia, estão solucionadas.

Cristina Pedra referiu que a promessa assumida, há um ano, pelo Presidente da autarquia, Pedro Calado, “foi cumprida”.

Estavam em causa 191 mil euros só de juros e indemnizações. Cristina Pedra recorda que ao contrário do que fez o Governo Regional que isentou o pagamento de rendas e taxas em várias áreas, durante a pandemia da Covid, a vereação anterior da coligação ‘Confiança’ decidiu atribuir moratórias. Esta situação fez com que a dívida fosse suspensa para ser cobrada meses depois.

"A promessa que fizemos na altura era que íamos estudar. Encontrámos a solução jurídica e ajudámos financeiramente os comerciantes dos Mercados da Penteada, dos Lavradores, de todos os concessionários da CMF”, anunciou, sublinhando que a dívida está anulada, com a ajuda dos 191 mil euros.

Em dia de aniversário, a vice-presidente da autarquia lembrou a forte aposta do executivo municipal em termos de requalificação do Mercado dos Lavradores, no valor de meio milhão de euros. Assinalou que a praça do peixe foi revitalizada, foram realizadas obras no terraço, com cobertura para feiras e outros eventos, entre outros melhoramentos, nomeadamente nas escadas e pinturas, permitindo maior segurança. Cristina Pedra deixou ainda nota de que “a Câmara é o rosto de uma equipa sólida que trabalha e que tem como missão servir o munícipe do Funchal”. Nesta ocasião, apresentou o novo chefe de divisão dos Mercados Municipais, o arquitecto Pedro Moura.

A autarca concluiu o discurso afirmando que “podem sempre contar com a autarquia do Funchal para resolver os problemas”, garantindo: “nós não temos códigos nas portas, nós não temos portas fechadas”.