Madeira

Volume de emprego na Madeira com níveis inferiores a 2010

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Entre 2010 (62.461) e 2020 (60.335) houve uma diminuição de cerca de 2 mil trabalhadores no arquipélago da Madeira, o equivalente a 3 por cento.

A conclusão é do 'Raio X das Regiões de Portugal', sobre emprego, salários e educação, da plataforma Brighter Future, da Fundação José Neves.

De acordo com a mesma fonte, no que à idade dos trabalhadores diz respeito, a Madeira é a região do país com menos trabalhadores abaixo dos 35 anos (27%), verificando-se uma predominância de trabalhadores entre os 35 e os 44 anos (31%) e entre os 45 e os 54 (26%).

Já os sectores responsáveis por gerar mais emprego são o alojamento e restauração (18%), o comércio a retalho (13%) e a construção e promoção imobiliária (13%).

Entre as profissões com maior crescimento entre 2019 e 2020, destacam-se: o pessoal de companhia, os ajudantes de quarto, os agentes funerários, os prestadores de cuidados a animais e os especialistas em base de dados e redes.

Quanto ao salário médio dos trabalhadores na Madeira, em 2020, este situava-se nos 1.170 euros, "representando um aumento, em termos reais, de apenas 40 euros no período de dez anos (em 2010 era de 1.130 euros)".

Os trabalhadores com mais de 55 anos são quem aufere o salário médio bruto mais elevado (1.384 euros), em comparação com os 930 euros que recebem os jovens entre os 15 e os 24 anos. Em termos de salário bruto, as mulheres (1.104 euros) ganham em média menos 123 euros do que os homens (1.227 euros).

Os controladores de tráfego aéreo e de segurança de sistemas electrónicos aeronáuticos (6.363 euros) e os oficiais maquinistas, de convés e pilotos de navios (4.027 euros) são as profissões com salários mais elevados, sendo que, a este nível, o sector que se destaca com os melhores salários, é o da electricidade, gás, vapor, água e ar (2.669 euros).

No que diz respeito à Educação, apenas 17 por cento dos trabalhadores têm formação superior. A maioria (51 por cento) tem o ensino básico, 32 por cento o secundário e 16 por cento uma licenciatura. As áreas de formação superior mais procuradas foram as da saúde, das ciências empresariais e da engenharia e técnicas afins O desemprego entre os recém-diplomados diminuiu entre 2014 (9,5 por cento) e 2020 (4,4 por cento).