Madeira

Chega Madeira desafia Governo Regional a isentar IVA

Miguel Castro pede atenção de Miguel Albuquerque aos produtos considerados essenciais

None

O Presidente do CHEGA Madeira, Miguel Castro, visitou esta manhã algumas superfícies comerciais do Funchal onde constatou o que dizer ser um brutal aumento dos preços dos bens essenciais alimentares, assim como o IVA que completa o preço final destes produtos.

Acompanhado pela Direcção Regional do partido, Miguel Castro ouviu o desabafo de alguns cidadãos que se mostram apreensivos e preocupados com a actual situação e com o agravamento dos preços para 2023. “Começa a ser incomportável para muitas famílias os preços praticados nos bens essenciais. Já há famílias a passar muito mal e, muitos que tinham uma vida remediada há seis meses, hoje já quase não têm o que comer. Com os preços elevados dos alimentos, os mais aflitos acabam por fazer uma alimentação errada, essencialmente à base de hidratos, sem proteínas de carne ou peixe e sem as vitaminas das frutas e das hortícolas”, referiu.

O líder do CHEGA Madeira entende que se trata “não só de um problema social com enormes repercussões, mas também de um problema de saúde pública, pois todos sabemos que uma sociedade subnutrida é uma sociedade doente”.

Face a este situação, Miguel Castro desafia Miguel Albuquerque a isentar o IVA de produtos essenciais como o pão, ovos, carnes e peixe, leite e alguns derivados, frutas e hortícolas. “Uma medida que ajudará os Madeirenses e passará a perna a António Costa e ao Partido Socialista, que defende medidas de salvaguarda dos cidadãos, mas que como Governo da República, nada tem feito para atenuar o impacto que a inflação tem provocado no bolso dos cidadãos”, advertiu o líder do CHEGA Madeira.

Proposta semelhante já apresentou o Grupo Parlamentar do CHEGA na Assembleia da República, com a intenção de que a mesma seja contemplada no próximo Orçamento. “Numa Região com o maior risco de índice de pobreza, é urgente a aplicação desta medida”, reforçou Miguel Castro que relembra ainda que “é ao Governo que cabe proteger os seus cidadãos e os mesmos não podem ser lembrados apenas quando há eleições e contados apenas para pagar impostos”, reforçou.