A secretária regional do Ambiente e das Alterações Climáticas, que hoje falou na sessão de abertura da conferência sobre as alterações climáticas, lembrou o flagelo da guerra na Ucrânia, mas sublinhou que a "guerra não pode desviar-nos do percurso de combate às alterações climáticas, nem ser motivo de retrocesso das políticas ambientais".

50 anos depois de Estocolmo, 7 anos depois de Paris, a governante lamentou que o esforço que deveria ser de transversalidade e estratégia mundial, que o esforço que deveria ser coletivo continue a "ser apenas de alguns".

O mundo precisa por isso de uma COP histórica, disse mesmo, numa conferência que foca na necessidade de acabar com os combustíveis fósseis.

Susana Prada falou ainda sobre o trabalho regional ao nível do património, nomeadamente com a candidatura das Levadas da Madeira a Património Mundial Cultural.

"É por isso que imbuídos de um enorme sentido de reconhecimento, e de um enorme sentido de dever entre gerações, nos empenhamos no processo de inclusão das Levadas da Madeira na Lista de Património Mundial Cultural".