Madeira

Missa lembra dia em que Madre Virgínia Brites da Paixão foi baptizada

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A Associação “Madre Virgínia em união com o Imaculado Coração de Maria” informa que será celebrada, esta quinta-feira, pelas 19 horas, a missa de ação de graças, na Igreja de Santo António, para comemorar o dia 6 de janeiro de 1861, dia em que foi baptizada nesta Igreja a Madre Virgínia Brites da Paixão.

Desde o dia 8 ao dia 16 decorrerá, como de costume, o novenário no Mosteiro de Santo António, com missa diária pelas 8.30 h. Trata-se da preparação para a missa solene que se realizará no dia 17, dia em que se comemora a morte da Madre Virgínia Brites da Paixão.

A Direção da Associação informa que a estátua, monumento em bronze mandado construir em homenagem à Madre Virgínia pelo Povo da Madeira e Porto Santo, em breve chegará ao Funchal.

Será a primeira Mulher madeirense a ser homenageada desta forma, com monumento da iniciativa do Povo da Madeira e do Porto Santo, coordenada pela Associação.

Madre Virgínia foi considerada “Mulher para os tempos difíceis”, por D. Teodoro de Faria, em conferência proferida na Junta de Freguesia de Santo António em 2009 e “uma das figuras cimeiras da história da nossa Diocese e da Madeira” pelo Arcebispo D. Maurílio de Gouveia tendo este madeirense Arcebispo de Évora, então emérito, considerado que “de elevada estatura (Superiora do Convento das Mercês) no meio das circunstâncias mais adversas, viveu como simples cristã e cidadã”, entre o povo e para o povo.

"É este Povo que hoje faz jus à Mulher que a caminho do centenário da sua morte permanece viva entre nós, como porto de abrigo principalmente nesta fase difícil pandémica em que vivemos", acrescenta a Associação.

"No dia 2 de outubro de 2021, a Diocese do Funchal, celebrou o encerramento do Processo de Beatificação/Canonização e desde esse dia todo o Povo aguarda, com expetativa, o dia glorioso em que subirá aos altares",  acrescenta. 

"Por enquanto, o monumento que a ela será erguido em breve, será um marco a assinalar a importância da Mulher madeirense nos tempos difíceis e da figura cimeira da nossa História", conclui a Associação.