eleições legislativas Madeira

"Estamos mal, mas não tão mal como no tempo do governo PSD/CDS"

Candidata do Bloco de Esquerda pelo círculo da Madeira recorda que mesmo em tempos de pandemia "as pessoas não perderam as suas casas e a maioria não perdeu o seu trabalho"

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A candidatura do Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral da Madeira esteve hoje pelas ruas do Funchal no último dia de campanha e a cabeça-de-lista à Assembleia da República, Luísa Santos, afirmou que "não houve um dia nesta campanha" que não se lembrasse de que vivemos em plena pandemia. 

Ainda assim, a bloquista aproveitou para admitir que "estamos mal, mas não tão mal como no tempo do governo PSD/CDS e troika". E porquê? "Porque foi a maioria de esquerda com o Bloco de Esquerda que pressionou o governo de PS a encontrar respostas. O lay-off salvou empregos! As moratórias impediram que as famílias ficassem sem as suas casas como no tempo da troika. O Bloco de Esquerda também votou a favor das moratórias para a dívida da Madeira", vincou.

As pessoas não perderam as suas casas e a maioria não perdeu o seu trabalho. Foi garantido o teletrabalho com direitos para os trabalhadores e isso já está consagrado na Lei. Foi a Esquerda que atendeu ao país! Foi a Esquerda que fez com que esta crise pandémica não fosse uma crise social ainda mais grave. A segurança social está de boa saúde.  Luísa Santos, cabeça-de-lista do BE-Madeira à Assembleia da República

Agora, no entender da candidata do partido liderado a nível nacional por Catarina Martins e no quadrante regional por Dina Letra é preciso mais. "Acabar com os precários, descongelar as carreiras paradas, melhorar as reformas, o ambiente que ficou esquecido. É para isso que servem as 'bazucas', para chegar à vida de todos e não só de alguns e o mais importante garantir o futuro! É preciso dar força ao Bloco de Esquerda para defender a estabilidade na vida das pessoas, no emprego, na habitação, no acesso aos serviços essenciais como a saúde, a educação ou a justiça".

Votar no Bloco de Esquerda "é defender o bem de todas e de todos os portugueses, sem excepção", reforça Luísa Santos.