Falácias de Costa e Inês

No recente debate nas rádios o único momento de interesse foi a introdução do tema da energia nuclear. Como é hábito António Costa (AC) à falta de argumentos credíveis recorreu à mentira e à distorção do que afirmam os opositores políticos ao tentar distorcer uma passagem do programa do Livre onde é referido que se “deve seguir atentamente o desenvolvimento de novas tecnologias, incluindo a fusão nuclear”, que aliás é objeto de investigação científica a nível europeu na qual Portugal participa e que tem por objetivo não a utilização da atual energia com base na fissão nuclear que embora não produzindo CO2 nem contribuindo para o aquecimento global origina resíduos radioativos, mas uma nova energia com base na fusão nuclear que recria a forma de produção de energia do Sol e que não produz CO2 nem aquecimento global e também não origina quaisquer resíduos radioativos. São duas formas diferentes de produzir energia nuclear mas que AC tentou distorcer para uma vez mais confundir e enganar os/as portugueses/as. Já Inês Real (IR) do PAN alinhou na fantochada de AC ao afirmar que “Portugal tem capacidade de produzir energia limpa sem recorrer ao nuclear”. O que é que IR entende por “energia limpa”? Painéis solares? Turbinas eólicas? Baterias e motores dos automóveis elétricos? Nada disto produz energia limpa pois todos recorrem às terras raras entre elas o lítio, deixando um rasto de destruição ambiental muito sujo fruto da sua exploração e respetiva transformação para obter os produtos essenciais para o seu fabrico, originando milhões de toneladas de águas residuais carregadas de metais pesados altamente tóxicos que se disseminarão através dos lençóis freáticos, acabarão por atingir o oceano e contaminar todo o Planeta. Se realmente faltarem só 7 anos para o ponto de não retorno do aquecimento global então ele será atingido e não serão as atuais medidas desconexas e sem critério em que cada país faz o que entende que o impedirão.

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