Com o título “Sempre com a Madeira” um cronista do DN enumerava os “dinheiros” que os governos da República enviaram, como se isso fosse uma prerrogativa discricionária dos mesmos para dispor a seu bel-prazer das verbas dos OE. Convém esclarecer que as verbas que a Madeira e outras regiões do País receberam para acudir a situações de calamidade ou outras foram aprovadas na AR pela maioria dos deputados dos diversos partidos e não apenas os do PS. O pior governo e de entre todos o mais prejudicial para a Madeira e para todo o País foi o do PS de Sócrates que conduziu Portugal à bancarrota e teve de assinar o contrato de resgate com a Troika, que nos impôs a austeridade com todas as condicionantes e prejuízos que daí advieram. Mas importa agora determo-nos sobre o que fez ou melhor o que deixou por fazer o atual governo do PS (GPS) de António Costa não apenas em relação à Madeira mas em relação ao País. Em relação à Madeira recusou prestar o aval da República ao empréstimo que o GRM teve de obter para fazer face à emergência da pandemia obrigando os madeirenses a pagar juros muito mais elevados, recusou alargar à Madeira o benefício dos juros negativos proporcionado pela compra de dívida pública pelo BCE, recusou pagar a despesa com o meio aéreo de combate aos incêndios florestais, não efetivou a regulamentação para os residentes na RAM pagarem apenas a sua parte das viagens aéreas desrespeitando a votação da AR, prometeu 50% do Novo Hospital mas como é seu hábito não cumpriu e apenas inscreveu 12 milhões no OE2022 o que só por si justifica o chumbo do mesmo. Quanto ao País são já 20 anos de GPS e continuamos na cauda da UE, com o 7º pior salário médio, sem habitação social para as/os jovens e que como diz o ministro representa uns vergonhosos 2% do parque habitacional enquanto a Áustria e a Holanda com governos do centro e não de esquerda têm 15% e 17%. Apesar de tudo isto obrigado pelas vacinas enviadas pela UE.

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