Madeira

Governo investe mais de 100 mil euros para limpar caminhos florestais na zona Oeste

Intervenções de beneficiação e limpeza abrangem os concelhos da Calheta, Ponta do Sol e Câmara de Lobos

None

O Governo Regional está nos concelhos da Calheta, da Ponta do Sol e de Câmara de Lobos a limpar 140 Km de caminhos florestais. Um investimento que ultrapassa os 100 mil euros, disponibilizados pelo Orçamento da Região", anunciou hoje a secretária regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas.

De acordo Susana Prada, "no âmbito da Estratégia de Defesa da Floresta Contra Incêndios, o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN) executa anualmente diversas intervenções que visam a beneficiação da rede viária florestal".

"Este ano, com recurso a meios próprios e com recurso a contratação de serviços externos, o IFCN estima que as intervenções previstas possam atingir os 200 km de caminhos florestais", avança a governante.

Durante a visita à freguesia da Ponta do Sol, onde o IFCN se encontra a intervir em cerca de 20 km de caminhos florestais, Susana Prada destacou também que um dos locais a beneficiar é o Caminho real N.º 28, "estrada com características próprias, empedrada e que atravessa uma vasta área florestal, com uma extensão de 4 Km neste concelho".

A empreitada prevista pelo IFCN irá promover: a regularização do piso dos caminhos florestais, incluindo a desmatação da vegetação existente no caminho e nas bermas (2 metros de cada lado), de modo a evitar ignições e a propagação do fogo de um lado para o outro do caminho.

As infra-estruturas do sistema de drenagem dos caminhos, como as valetas e drenos transversais de superfície, irão ser regularizadas e limpas, de modo a garantir os seus objetivos.

"A limpeza anual dos caminhos florestais realizada pelo Governo Regional visa proteger pessoas e bens, através da diminuição do grau de dificuldade de extinção que um incêndio poderá oferecer aos meios de combate; promover uma melhor gestão dos espaços florestais, através da redução da carga de combustível; reforçar a segurança da transitabilidade nos caminhos florestais; facilitar o acesso da população local 'à Serra', bem como o acesso por parte dos agentes de proteção civil em situações de emergência", destaca a tutela.