No bar do Lino, conhecido pelo 'Tribunal', são discutidos todos os assuntos relevantes do município. Os dossiers são esmiuçados pela clientela, alguns, os mais velhos e mais habituais, são tidos como 'juízes' e são eles que ditam as sentenças para determinados casos. Alguns bicudos. A saúde, a reabertura das urgências 24 horas, levantam acesas discussões.

No 'tribunal' não falta o martelo, um improvisado objecto de madeira que serve para sentenciar a matéria. São formas de atrair a clientela e de manter viva boa disposição numa terra onde socialistas e social-democratas dividem-se.

O espaço é palco de reencontro entre autarcas e munícipes.

A afluência de turistas às piscinas naturais voltou a ser o que era, de qualquer modo nas zonas altas há quem se queixe que os negócios estão às moscas. É uma freguesia de dupla face: junto ao mar virada para o turismo e uma mais serrana onde predomina o cultivo intensivo da agricultura.

O antigo matadouro continua a não apresentar uma imagem que favoreça o concelho.

O heliporto é uma infra-estrutura sem solução à vista.

 A Câmara promete de uma vez por todas criar uma unidade que chamar-se-á Eco-centro que terá como finalidade a triagem dos resíduos, uma promessa antiga que tarda em ser implementada.