Anti-vacinas, mentiras e mistificação

O entretimento dos/as anti-vacinas Covid19 (AVC) é navegar pela internet procurando fontes de teorias da conspiração, aproveitar o lixo digital que as mesmas debitam sem fazer o mínimo esforço para assegurar a sua veracidade e poluir o mais que podem as redes sociais com esse mesmo lixo. AVC que quando confrontados com perguntas como - de onde é que tirou essa conclusão? Quais foram as suas fontes de informação? - mostram-se absolutamente incapazes de dar uma resposta minimamente convincente e baseada numa entidade ou fonte credível, recorrendo a mentiras abjetas e facilmente desmentidas relativamente aos disparates que andam a espalhar, em que felizmente só uma pequeníssima parte da população mais desinformada e que pouco ou nenhum esforço faz para se informar acredita. Mas isto também faz parte da democracia onde cada um tem direito ao seu disparate por mais aberrante e incongruente que seja. André Ventura (AV) ao mesmo tempo que diz não ser anti-vacina vai alinhando com os AVC nomeadamente do seu partido e recorre à mistificação para tentar justificar-se por ainda não ter sido vacinado. No início era porque os portugueses estavam primeiro, agora pelos vistos já nada tem a ver com esse imperativo “patriótico” mas sim com 1 justificação mais prosaica a de não acreditar que a vacina como diz a ciência é a forma mais eficaz de combater o vírus, afirmando agora que pretende mais evidências científicas nem ele sabe quais. AV sempre pronto a desdizer hoje o que disse ontem, desde que isso lhe traga mais alguns apoiantes que se limitam a dar atenção à parcela que lhes soa melhor ao ouvido das teorias por ele proclamadas, algumas completamente desajustadas dos tempos que correm e ainda mais de um regime democrático, antes mais próximas da doutrina autoritária da ditadura do Estado Novo, que durante 40 anos reprimiu as liberdades e os direitos fundamentais dos portugueses com perseguições e prisões arbitrárias.

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