Os mais recentes indicadores da Madeira e Porto Santo em número de turistas e de dormidas superam largamente qualquer outra região do país.

Este cenário é o resultado direto das medidas implementadas e o entendimento da generalidade dos madeirenses e porto-santenses que as mesmas foram e são absolutamente necessárias para conter a pandemia.

Vejamos o caso de Canárias.

Como qualquer destino turístico, as autoridades do arquipélago ambicionaram a retoma da atividade no verão.

Mas, em vez de evoluir de forma favorável, o arquipélago vizinho bateu ainda recentemente recordes de sempre em termos de novos casos diários.

O degenerar da situação epidemiológica colocou Canárias na lista ‘vermelha’ de mercados importantíssimos como o Reino Unido ou a Alemanha.

Canárias é o exemplo do que nenhum madeirense ou porto-santense deseja para a sua terra.

Mas há jovens, cujos comportamentos, nestes dias de agosto, replicam o que foi acontecendo em Canárias e que contribuiu para a situação vivida nas ilhas espanholas.

A pandemia não foi vencida. A Madeira e o Porto Santo não estão livres de resvalarem para uma situação como a vivida nas ilhas Canárias.

Sem turistas, a atividade turística cessa. Os hotéis fecham. E o emprego? Afetará pais que se desresponsabilizam? Coloquemos, todos, as coisas em perspetiva.

Emanuel Camacho