Quem sabe. Talvez em 10 de Junho

“Os portugueses descobriram dois terços do mundo. A esse Mundo deram novos Mundos. E se mais Mundo houvesse, lá teriam chegado”.

Como é possível que um esse país tenha chegado ao ponto que chegou. Dois casos recentes, deviam envergonhar-nos. Marcelino da Mata, o militar português mais condecorado da história, faleceu na passada semana. Sem direito a abertura nos noticiários das televisões e a manchetes da imprensa, foi graças à pressão nas redes sociais que algumas figuram públicas marcaram presença camuflada na hora da despedida. Em lugar de um discurso sem medos e sem receios, tivemos um refugiado senagalês a insultá-lo de assassino.

Noutra latitude, transcrevo o que alguém disse em 2010:

“Uma coisa é a tolerância para com as minorias e outra, bem diferente, a promoção das respetivas ideias: os homossexuais não são nenhuma vanguarda iluminada, nenhuma elite. Não estão destinados a crescer e a expandir-se até os heterossexuais serem, eles próprios, uma minoria. E nas sociedades democráticas são as minorias que são toleradas pela maioria - não o contrário. (...) A verdade - que o chamado lobby gay gosta de ignorar - é que os homossexuais não passam de uma inexpressiva minoria, cuja voz é enorme e despropositadamente ampliada pelos media”.

Haverá alguém de bom senso que discorde do que o professor universitário disse há 11 anos? A verdade é que este professor foi agora nomeado Presidente do Tribunal Constitucional. O BE e PAN já pedem que se retracte. A seguir virá o pedido de demissão. Mais lá para a frente, talvez em 10 de Junho, quem sabe se Mamadu Ba irá ser condecorado.

Jorge Morais