Madeira

Junta de Freguesia de Gaula responde ao PSD local

Foto DR
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A Junta de Freguesia de Gaula condenou e lamentou hoje o conteúdo falso de um comunicado ontem divulgado pelos eleitos do PSD.

Desde modo e com direito de resposta ao conteúdo da nota enviada ontem à comunicação social, por parte dos sociais-democratas, a Junta de Freguesia de Gaula adianta que esse comunicado visa, "através de meios eticamente reprováveis, criar factos políticos onde eles não existem, e, o que é ainda mais grave, difundir conteúdos falsos a propósito do trabalho da gestão JPP na Junta de Freguesia de Gaula. Trabalho esse que sempre se pautou pela verdade, pela transparência e pela responsabilidade." 

PSD lamenta atitude do JPP

“É, no mínimo, caricato ver que, dentro do JPP, há quem se abstenha de votar na prestação e contas da Junta de freguesia que governa, o que, só por si, é um sinal claro da fragilidade e da falta de coesão que existe neste projecto, para prejuízo da nossa população” afirmam os elementos do PSD eleitos à freguesia de Gaula, que votaram contra estas contas por considerar “que as mesmas revelam uma total ausência de sensibilidade social e de apoio a quem mais precisa, nesta fase de recuperação social e económica”.

https://www.dnoticias.pt/2021/12/6/287880-psd-lamenta-atitude-do-jpp/#

 "Acreditamos que estes sejam valores estranhos ao PSD, mas são valores reconhecidos e sufragados pela grande maioria da população desta freguesia.

 Aliás, só uma difícil (di)gestão dos resultados eleitorais de setembro, podem justificar um comunicado que instrumentaliza e deturpa, que mente e calunia, que, em suma, ofende quem trabalha e ofende, em última instância, a população gaulesa que, com o seu voto recente, reconheceu o muito que se tem feito em prol da freguesia e dos seus fregueses", pode ler-se no direito de resposta enviado à comunicação, esta tarde.

A Junta acrescenta ainda outro factos no comunicado: "Falam os eleitos do PSD que há fragilidade e falta de coesão na atual equipa da junta de freguesia de Gaula pelo facto de terem existido duas abstenções do JPP relativamente à prestação de contas da antiga gestão. Foi explicado ao PSD que essa abstenção deveu-se ao facto de os elementos que assim votaram não terem integrado a antiga equipa, pelo que, em consciência, entenderam adotar um posicionamento neutro que não representa qualquer censura à anterior equipa, mas apenas coerência dos atuais eleitos. Isto foi explicado ao PSD, que preferiu fazer tábua rasa da verdade e criar uma realidade alternativa ao seu gosto e ao serviço de interesses puramente partidários e de relação difícil com a verdade. 

Quanto às acusações de que executamos menos de metade do orçamento para a política social, nova mentira do PSD. Primeiro o ano ainda não terminou, e segundo a execução estava nos 60% a 16 de outubro. De referir, ainda, que no âmbito dos programas sociais, existe já a execução de 100% no apoio aos estudantes, que é também um apoio às famílias. 

Relativamente às acusações de terem sido reencaminhadas algumas famílias para os apoios da Câmara Municipal de Santa Cruz, esclarece-se o PSD que a isto se chama boa gestão e não duplicação de apoios. Coisa que o PSD defende apenas quando lhe dá jeito e quando quer acusar as autarquias de duplicar apoios relativamente aos apoios do Governo Regional que, como se sabe, e tal como a saúde, deixam muita gente de fora em listas de espera intermináveis."

Por fim, a Junta de Freguesia de Gaula esclarece que "não tem por hábito transferir as suas responsabilidades sociais para entidades terceiras ao poder local e, nesse sentido, não encaminha ninguém para programas como o FAROL e FEAS. O que fazemos é prestar apoio na burocracia quando já existe vontade das pessoas em se candidatarem a programas externos à junta.  Sim, porque temos uma atitude responsável e não fazemos política partidária com as necessidades alheias, nem com a liberdade das pessoas.

Por tudo o que atrás fica exposto, lamentamos que o PSD continue a pautar a sua ação política pela mentira e pela incoerência. É como mais lhes dá jeito: ora criticam a nossa política social como política minimalista, ora nos acusam de não termos a política social que meses antes acusaram de ser a única coisa que fazíamos. E vão ainda mais longe e criticam os investimentos fora dessa política social. É, no fundo, uma espécie de práxis política esquizofrénica e bipolar."