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Estado Islâmico causou a morte a 625 pessoas na Síria em 2021

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O grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) matou 625 pessoas na Síria em 2021, a maioria elementos das forças leiais ao Presidente Bashar al-Assad, segundo os dados divulgados hoje pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Os números deste ano são menores face às 988 mortes assinaladas pela Organização Não Governamental (ONG) no ano anterior.

Esta ONG, que tem sede no Reino Unido e conta com uma ampla rede de colaboradores no terreno, referiu no comunicado que nos últimos 12 meses 396 militares pró-governo e combatentes das milícias aliadas morreram em ataques de 'jihadistas' ou em operações contra estes.

Estes números incluem as mortes registadas no deserto de Badia, onde os remanescentes membros do EI estão concentrados há cerca de três anos, após a sua derrota territorial na Síria.

As tropas de Damasco lançam regularmente ofensivas contra os 'jihadistas' naquela região, com o apoio da Força Aérea russa.

O Estado Islâmico matou este ano 229 pessoas através de ataques armados, assassinatos ou ataques com bombas e minas nas regiões do nordeste do país, controladas pela aliança liderada pelos curdos, as Forças da Síria Democrática (FSD), que contam com o apoio da coligação internacional.

Entre estas baixas estão 93 civis, cinco destes crianças e o total é muito semelhante ao número de vítimas registadas pela ONG em 2020 (208).

O OSDH revelou também que o EI sofreu mais de 500 mortes entre as suas fileiras ao longo do ano, praticamente o mesmo número do ano anterior.

O conflito civil desencadeado na Síria em março de 2011, após a repressão brutal do regime do Presidente, Bashar al-Assad, aos protestos antigovernamentais, já provocou mais de 494 mil mortos e milhões de deslocados e refugiados, segundo os dados mais recentes publicados pelo OSDH.

Este grupo 'jihadista' executou um coronel da polícia iraquiana que tinha sido sequestrado há mais de uma semana numa província no leste do Iraque, revelaram hoje fontes policiais.

O porta-voz do comandante das Forças Armadas do Iraque, Yehia Rasul, apresentou as condolências à família de Yaser al Yuarani, coronel da polícia iraquiana que ocupava o cargo de diretor do Departamento de Migração na região de Azamiya, a norte de Bagdade.

A mesma fonte assegurou que os terroristas serão perseguidos para que seja feita "justiça e sejam vingados os mártires inocentes".

Vários grupos do Estado Islâmico mantêm a sua presença em diferentes áreas do Iraque, principalmente em zonas montanhosas, onde aproveitam a orografia para sequestrar e lançar ataques.

Al Yuarani tinha sido sequestrado há mais de uma semana quando fazia uma caçada juntamente com mais três amigos na província de Diyala, tendo sido encontrados dois destes também mortos e um outro ferido, noticiou a agência EFE, citando fonte policial.