Madeira

Galeria espaçomar assinala 8.º aniversário

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A Galeria espaçomar, da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, no Funchal, assinalou esta quinta-feira, 16 de Dezembro, o seu oitavo aniversário.

A Galeria convidou o artista plástico, António Rodrigues, e a directora do Teatro Municipal Baltazar Dias, Sandra Nóbrega, para participarem na conferência ‘Conversas com…’ destinada aos alunos de três turmas da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco (EBSGZ), sob o mote a 'Arte: uma necessidade?'. 

A vice-presidente da EBSGZ, professora Carla Fernandes, agradeceu aos convidados a sua presença e saudou "o extraordinário trabalho da Galeria espaçomar ao longo destes oito anos em prol das artes, da cultura e dos artistas madeirenses".

Por sua vez, o artista plástico António Rodrigues agradeceu o convite à escola e à equipa da Galeria. A sua intervenção procurou mostrar a importância do acto criativo, ressalvando a importância do equilíbrio da beleza da natureza humana, da arte enquanto veículo capaz de exteriorizar um conjunto de emoções nessa perfeita harmonização entre técnica, estética e ética. Realçou a relevância dos ensinamentos clássicos, acentuando a ideia de beleza que os gregos emprestaram ao mundo, bem como a formação através desses mesmos conhecimentos.

Seguidamente, a directora do Teatro Municipal Baltazar Dias, Sandra Nóbrega, agradeceu o convite e destacou o papel da arte enquanto necessidade intrínseca a todos nós, lançando aos alunos presentes a terrível pergunta: “Como seria o mundo sem arte/artistas?”

Destacou o papel do Teatro e a extrema importância de a arte ser acessível a todos. Apresentou uma ideia de cultura aberta assente na promoção de uma programação ecléctica, para todos os públicos, desde tenra idade e, por isso, começando com actividades educativas para crianças e jovens. Desta forma mostrou que um dos objectivos primordiais do Teatro Municipal Baltazar Dias incide numa verdadeira democratização cultural, para que a arte se aproxime de todos e que esteja desta forma disponível para todos. Salvaguardou que a arte deverá instituir-se como um verdadeiro serviço público que promova o acesso de todos e para todos.