Talvez fosse o tempo de falar de outros assuntos, excepto, da pandemia que de facto e de verdade não nos deixa. Mas sem abusar do detalhe excessivo, com outras putativos objectivos.

Assim, façamos uma pausa quanto ao ministro cujo ao automóvel que lhe estava atribuído ter atropelado mortalmente um trabalhador, que estava na auto- estrada, bem sinalizado, ou assim.

No ataque ao Governo que já nem é bem Governo , é, mas não se se achar não dever ser.

No OE 2022, que demasiados não quiseram torná-lo viável, mas a culpa, nunca é de quem chumbou, mas de quem fez chumbar.

No PSD que foi a eleições internas, em que ficou o mesmo chefe, que era muito mau, mas afinal o outro ainda seria pior. Mas ficou o menos mau, e foi nele que os próprios votaram.

No CDS em que o chefe está agarrado ao poleiro, "no daqui não saiu e daqui ninguém me tira", e bloqueando quaisquer eleições internas.

Nas Ordens profissionais em que os bastonários e Bastonárias falam de tudo, sobre tudo e sabem de tudo.

E pensemos mais "lá fora", na China e na disputa com os EUA , na Rússia e na possibilidade de fazer com a Ucrânia, como já haviam feito com a Crimeia.

No mundo fora , além do país, ainda à beira mar plantado.

No que o Reino Unido se "meteu de cabeça" no Brexit por ter a nostalgia do império, ficando umas ilhas ali no meio do Atlântico, à deriva. E em terem eleito um PM , que gosta de gozar a vida , e é-lhe proveitoso fazê-lo como PM.

No que mundialmente significa viver em Democracia, e, na possibilidade, não tão remota como se possa imaginar, de se poder voltar a ditaduras, até para experimentar algo, de onde não se pode sair.

Temos tanto horizonte à nossa frente , podemos tanto nos expandir social, cultural, economicamente e por aí adiante.

Ou fiquemos enredados em nós mesmos, em casos pequenos, no disse que disse, e, depois não nos espantemos de "não sair do mesmo sítio ".

A. Küttner