Incongruência de Catarina Martins

No DN de 07 de dezembro de 2021, está em letra bem destacada: “ZONA FRANCA É UMA ALDRABICE”.

É lamentável que uma líder de um partido e deputada na Assembleia da República, desconhecer o que é a Zona Franca da Madeira e o Centro Internacional de Negócios da Madeira.

Respeito-a como mulher, como líder de seu partido e como deputada. Todavia, não posso deixar de esclarecer a importância para os madeirenses, à Zona Franca e o Centro Internacional de Negócios da Madeira.

No ano de 1961, fui pela primeira vez ao Caniçal lançar o movimento da JAC - Juventude Agrária Católica.

Para lá chegar tinha dois meios: a pé ou de barco.

A pé tinha duas opções: pelo caminho real, que levaria muito tempo para lá chegar, ou pelo túnel onda passava a água para irrigar as plantas do Campo Experimental da Estação Agrária da Junta Geral do Distrito Autónomo da Madeira.

Por barco poderia ser a remos, à vela ou a motor.

Quando atravessei o túnel, iluminado por archote de urze, a paisagem era inóspita, o casario era de poucas dezenas de um só piso, onde viviam os pescadores com as suas famílias; a pequena capela com o seu anexo onde vivia pároco da Igreja Católica, era pobre, a escola primária era pequena e sem condições para ser uma escola.

O Caniçal, presentemente, tem quase a categoria para ser cidade, em relação às outras cidades que existem na Ilha da Madeira.

O grande desenvolvimento e os milhares de postos de trabalho, de trabalhadores classificados; não só na freguesia do Caniçal, como também, nas cidades do Funchal e de Câmara de Lobos e noutras freguesias.

Aconselho a Sra. Deputada, Catarina Martins, a se informar melhor sobre a

Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, situada no Concelho de Machico.

Nota: A empresa gráfica que eu era sócio e administrador, a sua sede era na cidade do Funchal, freguesia da Sé; muitos milhares de contos e de muitos milhares de euros faturei, de trabalhos gráficos, para algumas empresas com sede na Zona Franca da Madeira.

José Fagundes