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Eleições Presidenciais País

Vitória de Marcelo "é dele"

Leia 10 extractos de opiniões publicadas nos jornais de hoje, ilustrados com as fotos da noite eleitoral

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Marcelo Rebelo de Sousa venceu as eleições. Foi eleito à primeira volta, reforçou a sua votação e pescou em todo o lado. E a vitória retumbante não é nem do PSD, nem do PS, nem do CDS, nem da direita, nem do centro. É dele. Depois, mais de 88% dos eleitores votaram em candidatos comprometidos com o essencial dos valores constitucionais democráticos. Somos, se me permitem dizer assim, a esmagadora maioria do país. Isto deve ser dito de forma clara, antes que se institua que uma minoria diz o que o país sente". Daniel Oliveira, no Expresso
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Que Marcelo Rebelo de Sousa saiba interpretar o sentimento do povo português. Esta foi uma vitória sua. Só sua. Igual a Aníbal Cavaco Silva. Vitórias das personalidades. E agora começa a corrida para 2026, mas, até lá, precisamos de um Presidente forte, independente, presente, firme, defensor de todos os portugueses, sobretudo dos que têm sido esquecidos, e muito atento, mas que não assuma o que não é sua responsabilidade". Diogo Agostinho, no Expresso
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Acabou o recreio e a autocomplacência. O desvio de votos que, em princípio, seriam dele para a Direita dele, exigem-lhe alguma reflexão e menos velocidade de cruzeiro. Dito isto, a pobre Direita parlamentar que reclama vitória não se iluda. Não espere que façam por ela o que apenas ela pode fazer". João Gonçalves, no JN
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Necessitamos de um Presidente que use toda a sua influência política de modo que os partidos do regime vedem a entrada na esfera governativa a outros partidos que pretendem pôr em causa a ordem constitucional e democrática”. André Freire. no DN
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Apesar de esta eleição ser muito específica e não permitir grandes extrapolações, o certo é que o panorama político à esquerda e à direita sugere que o governo minoritário do PS não terá descanso. O que acontecer nos próximos anos também está na mão do Presidente, que comprovadamente não tem vocação para ser simples espectador". Assunção Cristas, no DN
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O Presidente reeleito mantém todo o seu capital político, mas as dificuldades que acrescem para quem tem de governar acrescem igualmente para o Chefe de Estado. A política será feita na corda bamba e se à esquerda ninguém se vai mexer muito para o governo não cair, uma direita em que cresce o protagonismo de um populista vai pedir um Presidente da República mais equidistante, mas com capacidade de ajudar a criar condições de estabilidade". Paulo Baldaia, no DN
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Acalentemos a esperança de que, terminada a noite da tempestade política, o homem que preparou três discursos não tenha rasgado os outros dois. Mesmo sendo conhecida a sua intenção de não escrever memórias, Marcelo deveria dar a conhecer o conteúdo de tais peças oratórias. Nelas encontraríamos, ninguém o duvide, formidáveis ensinamentos políticos". Fernando Alves, na TSF
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A insistente cooperação com o Governo e a procura permanente pela estabilidade política foram amplamente vencedoras nestas eleições. Esse foi o mandato que os portugueses lhe deram. A ele e indiretamente a António Costa, que sabe que continua a ter em Belém um parceiro para os próximos anos". João Vieira Pereira, no Expresso
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No auge da pandemia que nas últimas semanas expôs as fragilidades do Governo a quem tem dado a mão sem reservas, Marcelo passou incólume, reforçou a sua votação face a 2016 e prepara-se um segundo mandato com mais poder". Manuel Carvalho, no Público
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Portugal tem problemas estruturais que a crise pandémica só veio agravar. Seria simultaneamente refrescante e inesperado ver Marcelo Rebelo de Sousa utilizar a legitimidade reforçada para colocar o seu peso político por detrás destes desígnios". Susana Peralta, no Publico

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