Madeira

Susana Prada considera que limpezas florestais diminuem risco de incêndio

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Governante visitou trabalhos de desmatação da floresta na freguesia do Estreito da Calheta

A secretária regional do Ambiente, dos Recursos Naturais e das Alterações Climáticas considera que também tem sido por culpa da limpeza da floresta que o risco de incêndio tem diminuído consideravelmente na Região. Susana Prada diz mesmo que foi “determinante” a intervenção desencadeada na Ponta do Pargo para que a propagação do fogo, ocorrido em Fevereiro, não tivesse outra proporção, para pior, de resto manifestamente incomparável ao incêndio em 2012, curiosamente “na mesma zona, mas onde o terreno não estava tão limpo”, recordou.  

Palavras da governante durante uma visita esta tarde à freguesia do Estreito da Calheta servindo para constatar os trabalhos de regularização de terrenos e desmatação da vegetação num dos caminhos que estão a ser intervencionados. Aqui, a preocupação incide na erradicação da vegetação em dois metros de cada lado numa tentativa de “evitar ignições e a propagação do fogo de um lado para o outro do acesso”.

Acompanhada do presidente do Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza, ainda do Aleixo Abreu vereador da edilidade calhetense, a tutelar da pasta do Ambiente aproveitou, também, para destacar que só este ano o governo pretende limpar 150 quilómetros de caminhos florestais (100 quilómetros com recurso a contratação e outros 50 com recurso a meios próprios no valor de 104 mil euros. Além da Calheta, as intervenções vão ser efectuadas na Ponta do Sol, Funchal e Santa Cruz, “e só não foi mais extensa a intervenção devido à limitação imposta pela pandemia, que limitou os trabalhos em Março, Abril e Maio”.

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