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Washington sanciona ucraniano "agente da Russia" por interferir na campanha

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Os Estados Unidos anunciaram ontem sanções contra um ucraniano considerado um "agente da Rússia" por tentar interferir ilegalmente, nas redes sociais, nas eleições presidenciais marcadas para 03 de novembro.

O Governo dos Estados Unidos acusa o cidadão ucraniano Andrei Derkach de estar envolvido "em interferências estrangeiras na tentativa de minar as eleições presidenciais de 2020 nos Estados Unidos", segundo uma nota do Departamento do Tesouro.

"Andrei Derkach, membro do Parlamento ucraniano, é um agente russo ativo há mais de 10 anos, ainda em contacto próximo com os serviços de inteligência russos", acusa o Departamento do Tesouro.

Para o Governo norte-americano, esta decisão de aplicar sanções é um "claro aviso a Moscovo e aos seus representantes de que essas atividades não serão toleradas".

Segundo as autoridades norte-americanas, Derkach publicou em maio uma montagem de gravações que tentavam provar supostos atos de corrupção perpetrados pelo candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden.

Este verão, o atual Presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, candidato a um segundo mandato contra Joe Biden, usou a sua conta pessoal da rede social Twitter para replicar uma mensagem contendo essas gravações, apesar de elas já terem sido denunciadas pelos serviços de informação dos EUA como um esforço russo para "denegrir a imagem" do democrata.

Outros três cidadãos russos também serão punidos, pelo seu papel como funcionários da Internet Research Agency (IRA), uma organização russa próxima do Kremlin e considerada uma das principais organizações que ajudam a manipular redes sociais nos Estados Unidos, com fins políticos.

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