Às 8 horas desta manhã de quarta-feira, dia 9 de Setembro, era este o cenário que se vivia à porta do Externato da Apresentação de Maria, no Funchal, que inicia hoje o novo ano lectivo.

Dezenas de pessoas aguardavam numa longa fila (em que o distanciamento social era praticamente inexistente), junto à entrada principal do colégio, para medir a temperatura.

A escola é frequentada por cerca de 700 alunos e está a aplicar-se o sistema de horários diferenciados, estando previstos três horários de entrada: 8h, 8h15 e 9 h.

Os alunos que chegaram ao início da manhã não tiveram este problema, tendo a situação tornado-se verdadeiramente insustentável por volta das 8h15, devido aos atrasos das 8 horas.

Entretanto, a escola resolveu encaminhar os alunos do 3.º Ciclo para uma segunda entrada, colocando um segundo medidor de temperatura no local, isto por volta das 8h20, tendo a fila começado a dispersar.

Uma imagem que certamente não será a única, no arranque do ano lectivo em tempos de pandemia.

Pais "não dão o exemplo"

A situação que se viveu esta manhã à entrada do Externato da Apresentação de Maria vem expor as fragilidades no que toca em fazer cumprir as regras de segurança contra a covid-19, nomeadamente o distanciamento social, mas também o uso obrigatório de máscara.

A denúncia chegou ao DIÁRIO através de um encarregado de educação que deu conta da existência de "grupinhos de pais no meio dos alunos, sem máscara, e em amena cavaqueira". 

Um comportamento de risco por parte daqueles que deveriam "dar o exemplo" aos mais novos.