No início desta carta, faço alusão à enviada pelo senhor José Carvalho acerca do abate de árvores seculares nas proximidades do matadouro. Realmente, não percebo tanto atentado ambiental na Madeira, parece que as pessoas responsáveis pelo pelouro do ambiente na Câmara estão a assumir estas questões com leviandade, sem respeito pelos cidadãos, pela cidade do Funchal. São árvores seculares derrubadas, ribeiras cheias de cimento, tornando o que é belo naturalmente, em perfeitas aberrações ! Inundações acontecem em todo o mundo e não é motivo para tanto alarmismo. Coloquem varandins laterais, plantem as tão saudosas buganvílias e coloquem focos que dêem uma iluminação esplêndida, tudo é possível fazer, hoje em dia. Assumam estas funções pessoas que tiveram berço, pois têm a noção de estética e bom gosto inato. Acho que já é tempo dos cidadãos colocarem estas pessoas responsáveis pelo urbanismo no banco dos réus, recorrendo a entidades internacionais. Contém comigo ! Em todas as cidades plantam-se árvores em todo o lado, na Madeira anda-se em sentido contrário. Que vergonha !

Outra situação aberrante: estava na praia, no Porto Santo e, presenciei a polícia marítima a proibir jovens de jogarem à bola e para meu espanto, a mesma cruza-se com cãezinhos com os respetivos donos e não são alvo de advertências !!! Vá alguém decente compreender isto !

A Fifi e o Lili que dejetam na praia faz bem à saúde, não sendo atentados à saúde pública, jogar à bola ( e por serem jovens e fazer mal à saúde …) já é alvo de repreensão!!! Tanta paranoia com a Covid e depois contrassenso noutras situações igualmente perigosas para a saúde. Os jovens é que pagam tudo !! Coitados !

Matilde B. F. da Silveira Botelho