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Politécnico de Leiria prepara sem alarmismos chegada de três alunos de Macau

Foto EPA
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O Politécnico de Leiria está a preparar a chegada de três alunos de Macau sem alarmismos e tendo em conta as recomendações da Organização Mundial de Saúde, disse à agência Lusa o presidente da instituição.

O Politécnico de Leiria confirmou à Lusa que vai receber “três novos estudantes que estiveram em Macau, para realizar estudos no segundo semestre”.

A China elevou hoje para 490 mortos e mais de 24.300 infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detectado em dezembro de 2019, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

A instituição de ensino superior garante que a presença dos alunos “respeitará todas as orientações das autoridades competentes”.

Segundo o presidente, Rui Pedrosa, o Politécnico de Leiria “está a acompanhar de perto esta situação e em contacto permanente com as instituições e autoridades na China e em Portugal”.

“Caso venha a ser necessário, serão adoptadas todas as recomendações e medidas aconselhadas pela Organização Mundial de Saúde, pela Direcção-Geral da Saúde e pelas autoridades de saúde locais, nomeadamente no que se refere a medidas de controlo e prevenção”.

Rui Pedrosa confirmou ainda que “nenhum estudante português” que se encontra em território oriental “manifestou vontade em abandonar ou suspender os estudos”.

Foram 64 as mortes na China registadas nas últimas 24 horas, segundo as autoridades de Pequim.

A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infecção confirmados em mais de 20 países, o último novo caso identificado na Bélgica.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

A comunidade científica está a tentar encontrar uma vacina contra a pneumonia, já que as atuais não protegem contra o novo coronavírus.

A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

Os sintomas associados à infecção causada pelo novo coronavírus são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.