Madeira

"A Madeira deve caminhar para um regime fiscal próprio"

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Foto Rui Silva/ASPRESS

Roberto Figueira, da PKF Madconta, defende que "a Madeira deve caminhar, se assim o permitirem, para um regime fiscal próprio". A ideia foi lançada há instantes, na 31.ª edição das ‘500 Maiores’ empresas da Região, que está a decorrer esta quinta-feira, no Savoy Palace.

Segundo o próprio, na alocução que abriu as hostilidades do evento, "a pandemia veio dar a conhecer aquilo que são as nossas enormes fragilidades", isto tendo em conta que "a Madeira e os Açores não conseguem pagar as suas responsabilidades com as suas receitas anuais".

Por isso, Roberto Figueira entende que estas Regiões devem "seguir uma política fiscal" própria, mais autónoma. "O sistema que temos hoje, que basicamente é o mesmo, não nos levou a lado algum e não foi motivo de atracção de investimento estrangeiro. Este investimento é o que poderá incrementar as nossas receitas fiscais", indicou.

Roberto Figueira entende igualmente que “temos de tratar de forma diferente aquilo que é diferente”, ou seja, “os nossos constrangimentos ultraperiféricos poderão constituir vantagens competitivas se as conseguirmos aproveitar”.

“Essa atracção só é possível se sentirem que na Madeira conseguem ter uma fiscalidade atractiva, coerente e, acima de tudo, estável”, acrescentou.

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