Limpeza urbana, ambiente, fiscalização e causa animal, são as quatro actividades da Câmara Municipal do Funchal envolvidas numa operação alargada que decorre, hoje, “de uma ponta a «outra” da baixa da capital madeirense.

Esta manhã, o presidente da câmara, Miguel Silva Gouveia e a vereadora do Ambiente, Idalina Perestrelo acompanharam as actividades de limpeza e fiscalização que envolvem mais de 100 elementos da autarquia e da Polícia de Segurança Pública.

“Uma operação inédita porque os tempos que vivemos também são diferentes e exigem respostas diferenciadas”, começou por referir Miguel Gouveia.

O autarca, que começou por acompanhar os trabalhadores que limpam a Zona Velha da cidade, onde decorria limpeza de ruas e de sarjetas para “preparar a época das chuvas”.

“Tivemos cerca de um mês de festividades da Flor e do Vinho, com estruturas em permanência na cidade do Funchal e que na semana passada foram retiradas. A cidade tem de ser preparada para o ciclo natalício e esta é a primeira operação para fazer uma limpeza, de uma ponta a outra da baixa”, explica.

Ao nível da fiscalização, está a ser avaliada a eventual “ocupação indevida do espaço público” e a “causa animal verifica se os animais de companhia que estão na baixa estão devidamente chipados e vacinados”.

Neste último caso, trata-se da resposta a situações que foram “reportadas à CMF de algumas pessoas que, em permanência, usam cães para pedir dinheiro e são esses animais que vamos avaliar se estão em condições, se estão a ser tratados devidamente”.

Questionado sobre esta é uma resposta à oposição camarária que diz que a cidade está mais suja, Miguel Silva Gouveia devolve as acusações.

O que se verifica, reconhece, é uma “sensação de insegurança” que a CMF já fez questão de destacar e assumir o seu papel “no combate à criminalidade, ao vandalismo, assumindo a dianteira política”

“O Funchal continua a ser uma cidade boa para se visitar, excelente para se viver e também uma cidade próspera para quem aqui quer fazer os seus negócios”, garante.