Madeira

Pedro Ramos revela necessidade de “trabalharmos com todos” com vista à melhor resposta ao utente

O hospital Privado da Madeira será inaugurado a 17 de Maio.

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O Secretário Regional da Saúde referiu-se esta manhã ao “novo paradigma da saúde na Madeira” a partir de agora, com mais uma unidade de ao dispor da população. Referindo-se ao Hospital Privado da Madeira, que será inaugurado a 17 de Maio, Pedro Ramos salientou que, ao fim de 43 anos de “um sistema convencional com bons resultados”, a Madeira terá agora mais uma vertente, desta vez privada, sendo necessário o estabelecimento de protocolos entre as instituições, como o que foi assinado hoje, entre o SESARAM e o Hospital particular, para o fornecimento de componentes sanguíneos.

Uma parceria que revela não só a necessidade de “trabalharmos com todos” para que a melhor resposta à população seja “evidente e esteja sempre a aumentar” como, por outro lado, mostra a “capacidade de resposta do nosso sistema público” que se encontra certificado para estabelecer este tipo de protocolo.

Pedro Ramos adiantou que outros protocolos poderão surgir entre o Serviço Regional de Saúde e o Hospital Particular. “Assumimos que precisamos de outros parceiros para complementar a nossa resposta, por isso o Hospital Particular da Madeira é bem-vindo e é mais uma oportunidade para o utente (que tenha maior disponibilidade financeira) poder recorrer aos seus serviços”, frisou o governante, adiantando que com esta nova realidade, o hospital público possa “focar-se mais na sua missão para os mais necessitados em termos financeiros”, tratando de todas as doenças.

Alexandre Gonçalinho, Administrador do Hospital Particular da Madeira, agradeceu a forma como este processo decorreu, com muita transparência e seriedade, destacando o facto desta unidade de saúde garantir “cuidados de excelência”.

Já Tomásia Alves, presidente do Conselho de Administração do SESARAM, fala em “sentido de dever ao serviço público” e compromete-se ao “fornecimento de componentes sanguíneos homólogos compatibilizados ou autólogos dependente da disponibilidade no Serviço de Sangue de Medicina Transfusional e da inexistência de necessidades internas”.

Referindo-se à saúde como um “bem maior”, sobretudo numa “Região Insular e com a nossa dimensão, diz que só com um espírito de profundo respeito, transparência e dedicação ao bem comum (a saúde), “é possível prosseguir os nossos objectivos, onde o público e o particular desempenham as suas funções e caminham lado a lado e no mesmo sentido”