Madeira

Há 16 anos, começava a guerra no Iraque

Tropas portuguesas não participaram no conflito militar

None Ver Galeria

A Guerra do Iraque, ou também conhecida como ‘Ocupação do Iraque’ iniciou no dia 20 de Março de 2003 com a invasão do solo iraquiano, por uma aliança militar multinacional liderada pelos Estados Unidos.

O conflito aconteceu em contexto da guerra global contra o terrorismo, apelo lançado pelo presidente americano, em funções na época, George W. Bush, após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Este conflito terminaria à 18 de dezembro de 2011 com a retirada das tropas americanas do território iraquiano após oito anos de ocupação.

Portugal não participou na guerra

Numa mensagem ao país, o presidente da República, Jorge Sampaio, defendeu, na época e no dia em que iniciou a guerra, a necessidade dos órgãos de soberania portugueses preservarem a unidade nacional, condição que considerou indispensável para proteger os interesses e a segurança do pais.

Dessa feita, Jorge Sampaio anunciava assim ao país que as tropas portuguesas não iriam participar no conflito militar no Iraque, justificando que não existia um mandato expresso das Nações Unidas nesse sentido.

No entanto, o presidente da República assegurou que as autoridades portuguesas tomariam medidas para reforçar a segurança do país, apelando dessa forma à unidade e à serenidade da população.

‘Bombista’ da Fajã do Penedo detido em Londres

Há 16 anos, no mesmo dia em que se iniciava a guerra, três indivíduos portugueses foram detidos pela polícia inglesa, em Crawley, Sussex, por posse de explosivos artesanais, encontrados no apartamento onde residiam.

Um dos detidos era natural da Madeira, da Fajã do Penedo, Boaventura, e se encontrava em Inglaterra desde de 1997, onde trabalhava num restaurante do aeroporto de Gatwick.

Informações adiantadas, na época, davam conta que o suspeito madeirense sofria de desequilíbrios mentais.

Esta situação ainda causara mal-estar a comunidade portuguesa pois acarretava com consequências negativas à imagem pública dos portugueses que costuma ser bem cotados em Inglaterra.