Madeira

Deputados do PSD/Santa Cruz dizem que não alinham em “estratégias duvidosas”

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Face às declarações do Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz (CMSC), proferidas ontem na Camacha, onde denunciou “a pouca vergonha da oposição que existe no concelho de Santa Cruz”, nomeadamente por parte do PSD, CDS e PS, os Deputados Municipais do PSD respondem hoje a Filipe Sousa.

Através de comunicado, os deputados sociais-democtaras estranham este “ataque” causado pelo chumbo do PSD às Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), em Reunião de Assembleia Municipal e dizem que “pouca vergonha é tentar ludibriar os Munícipes, costurando fatos à medida do freguês”.

O mesmo comunicado salienta que o PSD detectou um aumento das áreas limite das ARU, considerando uma “clara discrepância entre os documentos entregues aos deputados municipais e os assuntos que estavam a ser discutidos para aprovação”, suscitando “dúvidas” por não ser “transparente” nem “rigoroso”.

O PSD deixa claro que está a favor do investimento no concelho de Santa Cruz, mas “jamais alinha em estratégias duvidosas, nem em fatos costurados à medida do freguês”.

Diz mesmo que vergonhoso é o que se passa nesta Câmara Municipal que tem 26 precários que “deveriam ser integrados nos quadros e agora foram obrigados pelo executivo do JPP a passar recibos verdes a uma empresa, subcontratada pela Autarquia, para desempenharem as mesmas funções”.

O PSD considera ainda vergonhoso “extorquirem dinheiro aos Santa-Cruzenses, através da taxa de Proteção Civil”, tendo utilizado o dinheiro arrecadado para “reabilitar apenas duas salas” da sede dos Bombeiros ouo facto de “aplicarem uma ecotaxa e não manterem limpos os espaços públicos, as veredas turísticas e caminhos municipais”, considerando que é ainda uma “pouca vergonha a utilização do dinheiro dos Munícipes em avenças de advogados, que já ultrapassam 1 Milhão de Euros, sem que se saiba qual o resultado prático dessa contratação”.