Madeira

“Há quem passe a ser ídolo por coisa nenhuma”, reage o secretário-geral do PSD-M

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“Isto de ser ídolo afinal é fácil. Há quem seja ídolo pela obra que fez, pela mensagem que transmite, pelas multidões que arrasta, pelo que diariamente faz. Há também quem o seja pelo talento, pela criatividade ou mesmo pelo dom que a dada altura descobre. E há quem passe a ser ídolo por coisa nenhuma ah ah ah”. É desta maneira que José Prada, secretário-geral do PSD-M comenta na sua página do facebook aquilo que fica subentendido como uma reacção à entrevista dada hoje ao DIÁRIO pela candidata do PS-M, Sara Cerdas.

A dado momento da entrevista, a médica apontou Paulo Cafôfo, candidato indicado pelos socialistas madeirenses como cabeça-de-lista às Eleições Regionais, como seu “ídolo” ou “referência” na política. Ora, José Prada reagiu há momentos embora nunca se referindo a quem quer que seja: “Pelos vistos, há quem seja encarado como ídolo, simplesmente porque sim”. E acrescenta: “Que conversa mais estranha aquela da candidata que começa, logo na sua primeira grande entrevista, a idolatrar o vazio”.

Prada critica o discurso e a tentativa de “colocar no pedestal alguém [Cafôfo] que nunca lá esteve. A não ser em bicos de pé”, atira. “Estranho ou não, deixa muito a desejar. Efectivamente só a quem lhe falta mundo lhe sai uma coisa destas ou então, se acham que é destes ídolos que a Madeira e os madeirenses precisam, estamos conversados”, rematou o dirigente que em Janeiro substituiu Rui Abreu no cargo.