Madeira

Beatstars quer contratar mais madeirenses até ao final do ano

None Ver Galeria

O vice-presidente do Governo Regional continua com a iniciativa ‘Empresas com Proximidade’. Esta sexta-feira Pedro Calado esteve na Startup Madeira, instalada no Tecnolopo, para visitar a Beatstars, uma empresa americana conceituada que também trabalha a partir da Região. E o sucesso é tão vasto que a ideia é dar-lhe mais projecção: “O passo seguinte é tentar trazer esta empresa para o Centro Internacional de Negócios e fazer com que atrás desta venham outras mais ligadas a esta área”.

A Beatstars, sublinhou Pedro Calado, “dedica-se a ser uma plataforma de musical, uma base de dados com sons musicais que depois são vendidos e disponibilizados para todo o mundo. Tem cerca de 230 mil utilizadores por semana e já proporcionou milhões de euros de negócios a grandes músicos a nível mundial”.

Na sede regional da Beatstars trabalham nove engenheiros informáticos madeirenses que desenvolvem a plataforma digital. Mais três do que em Junho passado, quando a incubadora albergava seis colaboradores na Região. Agora, o director-geral da empresa, Abe Batshon (que trabalha a partir dos Estados Unidos) afirmou que quer contratar mais madeirenses até ao final deste ano. Pedro Calado, que conversou esta tarde com Batshon, explica: “É uma empresa que tem ‘know-how’ na Região. Desenvolve-se a partir do Tecnopolo, um centro onde estão, numa sala, nove engenheiros madeirenses. O dono da empresa está nos Estados Unidos e fizemos aqui uma videoconferência. É altamente desenvolvida tecnologicamente. O patrão pretende vir a Madeira uma vez mais [esteve cá em Junho passado para recrutar trabalhadores] e contratar mais jovens madeirenses qualificados”.

O vice-presidente lembrou ainda que todos os engenheiros que trabalham na Beatstars a partir da Startup Madeira são licenciados pela Universidade da Madeira e aproveitou para deixar uma mensagem aos futuros trabalhadores: “Os jovens não têm que ter medo de investir numa área diferente. Não são só as profissões tradicionais que devem ser encaradas como possibilidade de mercado. Estes engenheiros informáticos são altamente qualificados e as profissões são muito bem remuneradas. Tanto a nível nacional, como internacional, é muito acima da média”.

Um sector que, afirmou o governante, precisa de especialistas na Região: “A prova que temos hoje aqui é que há muita dificuldade em encontrar essa mão-de-obra. Há uma carência muito grande no mercado regional, como nacional e internacional.”

A Beatstars tem negócios em cerca de 150 países e trabalhadores em outras delegações espalhadas pelo mundo. Chegou à Madeira quando recebeu a candidatura de Frederico Jesus, um jovem madeirense, que revelou ser o melhor colaborador para colmatar a vaga para um engenheiro informático. A ligação entre a empresa e a Região estabeleceu-se, e a ‘Beatstars’ reconheceu o desempenho do engenheiro madeirense. A partir daí tem aumentado a equipa que trabalha a partir da Madeira: “Ficamos orgulhosos por sentir que a Universidade da Madeira, a Startup Madeira e os jovens madeirenses, são reconhecidos e procurados internacionalmente”. É por isso que, conclui Pedro Calado: “Os jovens têm de acreditar naquilo que fazem, nos seus projectos, sentir paixão por eles”.