Madeira

PPM diz que Funchal é “um barril de pólvora pronto a explodir”

Foto Arquivo
Foto Arquivo

Preocupados com os incêndios bem no centro do Funchal, os dirigentes do PPM Madeira visitaram ontem várias zonas do Funchal para falar com a população que receia este cenário nos prédios devolutos da cidade.

João Noronha e Paulo Brito consideram “imperativo” uma “melhor gestão” dos problemas relacionados com toda a população, ao contrário das trocas de acusações que em nada ajuda a resolver os problemas graves, como poderia ter acontecido com este último acontecimento na antiga Insular de Moinhos.

“Sabemos que vivemos numa altura de campanha eleitoral e que cada um tem uma forma divergente de ver as coisas, mas julgamos que o mais importante é a responsabilidade dos eleitos no melhor trabalho que é o desejo dos cidadãos”, salientam os dirigentes políticos, dando voz às preocupações das pessoas em relação aos edifícios abandonados que servem de abrigo aos toxicodependentes.

“Lembramos que este último (edifício) que ardeu na passada sexta-feira, não foi a primeira vez que os bombeiros tiveram que intervir por motivos de incêndio, (...) mas nenhuma medida foi tomada, quer por parte do dono, quer por parte da autarquia”, acusa o PPM, alertando para o facto de o Funchal, com tantos prédios devolutos, ser “um barril de pólvora pronto a explodir”.