Madeira

NÓS, Cidadãos! questiona Pedro Calado sobre o modelo de mobilidade para a Madeira

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Face às declarações do vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, proferidas ontem na Comissão Eventual de Inquérito à gestão da TAP em relação à Madeira, na Assembleia Regional onde afirmou que “enquanto houver tecto máximo de 400 euros, as companhias irão praticar estes preços” e que o actual governo da República “não quer rever o modelo de subsídio social à mobilidade porque esta é a forma de financiar a TAP e a SATA”, o NÓS, Cidadãos! considera estar perante “acusações graves e afrontosas às companhias a operar na rota e ao Governo da República”.

Filipa Fernandes presidente do partido na Madeira e no Porto Santo, coloca a Pedro Calado algumas questões que gostaria de ver respondidas sobre o modelo de mobilidade para a Madeira.

1.º- Quem foi o autor conceptual e material do actual modelo de subsídio à mobilidade para a Região Autónoma da Madeira?

2.º- Quem negociou, da parte do Governo Regional, com o Governo da República, o modelo vigente que levou aos preços - por vezes bem acima do teto máximo de 400 euros – que estão agora a ser praticados pelas companhias aéreas?

3.º- Qual era o partido político que liderava o Governo Regional na altura e aquele que dirigia Governo da República?

4.º- Quem assina a portaria n.º 260-C/2015 de 24 de agosto? Não foi a senhora ex-Ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque, membro do XIX Governo Constitucional, liderado pelo PSD e que tinha como Primeiro-ministro Pedro Passos Coelho?

Filipa Fernandes diz ainda que o ex-Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, agora deputado pelo PSD-Madeira, em defesa o seu vice-presidente, afirmou que este era “o melhor sistema de mobilidade aérea alguma voz conseguido” e deu como o prova o “aumento do número de viagens que praticamente duplicou”. Contudo, o deputado não explicou porque é que o mesmo modelo é contestado pelos madeirenses e portossantenses e não consegue captar/atrair novas companhias aéreas para a rota. “Afinal, onde esteve (e está) “o céu de oportunidades à nossa espera?”, questiona, salientando que o período da campanha eleitoral é a “época mais fértil para se analisar as atitudes e os discursos políticos daqueles que querem conquistar (a todo o custo) os eleitores e o poder”, frisa o NÓS, Cidadãos!