Madeira

Finalistas da ‘Levada’ acreditam que “qualificação dá mais oportunidades”

Foto Tânia Cova
Foto Tânia Cova

Os alunos da Escola da Levada que hoje fazem a bênção das capas estão cientes das dificuldades que vão encontrar no mercado de trabalho, mas estão também cientes que os profissionais qualificados têm mais oportunidades.

Luís Rodriguez veio da Venezuela há três anos e agora, a finalizar o curso em Ciências e Tecnologia, destaca o sistema de ensino português. “Gostei muito de estudar aqui, tive bons professores. Não tenho nada a apontar”. A ideia do luso-descendente é continuar, quer ir para a Universidade do Porto e estudar gestão, mas quer sobretudo contribuir para melhorar a sociedade.

Stella Faria termina o secundário em Técnica de Juventude. Uma área que sempre a cativou, pela forma como pode interagir com os jovens e influenciar o futuro deles. O objectivo é continuar os estudos na Universidade da Madeira, até por ser mais vantajoso em termos financeiros.

Dos cerca de 100 alunos que assinalam este marco na sua vida estudantil nem todos querem seguir para a universidade. Alguns jovens, ligados à Recepção de Hotel, querem ingressar logo no mercado de trabalho. Querem conhecer novas pessoas e promover a ilha da Madeira com a hospitalidade que sempre caracterizou o madeirense. Mais e melhor formação na área do turismo é uma exigência porque, dizem, “o cliente está cada vez mais atento à forma como é tratado”.

O Representante dos Encarregados de Educação no Conselho da Comunidade Educativa, Ricardo Miguel Oliveira, foi convidado para apadrinhar o evento e exprimiu “profunda gratidão” aos professores, em especial, mas também a todo o pessoal não docente, e deixou um desafio aos alunos. “Lutem de forma honesta para atingir objectivos. Não se acomodem. Lutem por ideais”.