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Governo empenhado em reduzir défice e dívida na saúde que necessita maior investimento

FOTO LUSA
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A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou hoje estar empenhada em concretizar a redução do défice e da dívida, sublinhando a necessidade de um maior investimento no sector.

“Quando se diz que a saúde esta suborçamentada estamos a presumir que há uma diferença entre aquilo que se precisaria para trabalhar e aquilo que neste momento existe com receita para o sistema, isso é uma presunção, na medida em que não temos o sistema a trabalhar com toda a eficiência”, reconheceu.

Marta Temido falava aos jornalistas à margem do 5.º Encontro Nacional do Primeiro Episódio Psicótico, que decorre hoje em Lisboa, organizado pela Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, dedicado ao tema “Priorizar cuidados na doença mental grave: intervenção precoce na psicose”.

Segundo a ministra, “não há um número de suborçamentação: há um défice e há uma dívida”, reconhecendo que o ministério tem dois esforços pela frente, nomeadamente um “reforço das verbas afectas à área sectorial e outro de melhorar a eficiência do sistema”.

“Estamos empenhados em concretizar a redução do défice e da dívida”, frisou Marta Temido, lembrando que nos últimos quatro anos, os orçamentos de exploração nos hospitais “tiveram um acréscimo de 1.400 milhões de euros”, bem como houve também “aumentos de capital que permitiram reduzir a dívida de forma significativa”.

“Sabemos que há custos crescentes, com os custos de trabalho e da inovação tecnológica. É necessário maior investimento em saúde e estamos a trabalhar nesse sentido”, garantiu.