Mensagem apocalíptica ou uma relação causa-efeito?

A Irmã Lúcia, em 1944, profetizou todas estas coisas:

«O mistério duma luz que é Deus e Nele vi e ouvi: a ponta de uma lança como chama que se desprende, toca o eixo da Terra, esta estremece, montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar... Lúcia acrescenta “é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. O ódio e a ambição provocam a guerra destruidora”.

A 3 de Janeiro de 1944, ainda não se tinha dado a invasão da Normandia. Ninguém falava em alterações climáticas, em fenómenos estranhos e apocalípticos. Sim, os nazis tinham sofrido uma pesada derrota em Estalinegrado, e os aliados, em batalhas como El Alamein ou com a invasão da Itália, estavam a dar a volta a uma guerra que foi dada como perdida. (...)

Por falar do mundo, veja-se onde estão os grandes políticos. Dados concretos: o mundo já não muda com os políticos, a maioria são funcionários dos seus interesses, nem com os economistas, a maioria só joga com números, nem com os empresários, que só se interessam por lucros desumanos, nem com os media, pela força do deus dos nossos tempos, o mercado tem de ter notícias que vendem e fazem a moda. Também não é pelos chamados ambientalistas, por mais bem-intencionados que sejam. Nem até pela Igreja e a sua hierarquia, em que o discurso, muitas vezes não passa devido à desunião que a vai minando e destruindo. Todos, políticos, economistas, empresários, jornalistas, religiosos, todos nós somos precisos. Mas o mundo muda quando mudarmos os nossos corações, quando as leis da natureza voltarem a ser claras, quando não tivermos dúvidas de que somos homem e mulher, de que são o homem e a mulher que constroem uma família, como a natureza assim nos criou para o bem e equilíbrio da humanidade».