A Câmara Municipal da Ribeira Brava, na Madeira, dispõe de um orçamento de 18,7 milhões de euros para 2019, valor 44,2% superior ao do ano anterior, estando destinados 12,1 milhões para investimento.

“Representa um orçamento que inclui um forte investimento na área social e no apoio à educação, nunca antes visto até aqui”, disse à agência Lusa o presidente da autarquia, Ricardo Nascimento, eleito em 2017 com maioria absoluta (51,79%) pelo movimento Ribeira Brava em Primeiro, depois de ter cumprido um mandato pelo PSD.

A Câmara Municipal prevê investir cerca de 9 milhões de euros só em transportes rodoviários, rede viária e sinalização, mas também pretende canalizar 1,6 milhões de euros para a habitação e ordenamento do território.

“Este orçamento potencia o investimento em obras públicas através de recursos próprios e do forte aproveitamento de fundos europeus ao abrigo de candidaturas de projectos de interesse municipal aos programas de financiamento disponibilizados pelo Governo Regional”, indicou o autarca.

Ricardo Nascimento sublinhou que o executivo camarário vai fixar o IMI - Imposto Municipal sobre Imóveis - na taxa mínima e, por outro lado, vai despender 1 milhão de euros (cerca de 5% do orçamento) para o pagamento de dívidas.

O orçamento para 2019 foi aprovado por maioria na Assembleia Municipal, com votos favoráveis do Movimento Ribeira Brava em Primeiro (11 deputados) e do independente, abstenção do PSD (oito deputados) e contra do PS (um deputado).

O concelho da Ribeira Brava é composto por quatro freguesias - Campanário, Ribeira Brava, Tabua e Serra de Água - e tem 13.375 habitantes (Censos de 2011), tendo sido governado ininterruptamente pelo PSD até 2017, ano em que Ricardo Nascimento se desvinculou do partido e constituiu o movimento de cidadãos que venceu as eleições autárquicas.