Vida e obra do artista plástico Max Römer dão origem a documentário
Quase 60 anos após a morte de Max Römer, cujo contributo para a identidade madeirense foi de inegável importância, a Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira (FAH-UMa) a Direcção de Serviços de Educação Artística e Multimédia da Direcção Regional de Educação e os Serviços da Área Museológica do Palácio de São Lourenço - Gabinete do Representante da República, apresentam no próximo dia 28 de Janeiro, a partir das 11 horas, no Palácio de São Lourenço, um filme documentário, dedicado à vida e obra do artista plástico alemão.
O documentário, realizado por Diana Serrão e com guião de Francisco Caldeira, procura dar a conhecer um pouco melhor a vida e obra do artista que viveu na Madeira, durante 38 anos, tendo registado em pinturas e outras obras gráficas, paisagens, pessoas e actividades retratando costumes madeirenses.
É considerado por diversos investigadores como uma das personalidades que mais divulgou a Madeira no mundo e que contribuiu para criar e estabelecer uma identidade madeirense. Para melhor compreender a vida e obra de Max Römer, o documentário conta também com o testemunho do historiador e professor Rui Carita, do professor e escultor António Rodrigues, da pintora e actual Directora Regional da Cultura Teresa Brazão, do presidente da Associação Xarabanda, Rui Camacho, e dos coleccionadores da obra de Max Römer, Edward Kassab e Jorge Trindade.
Este documentário integra uma serie de seis programas sobre artistas plásticos na Madeira, produzida pela Secretaria Regional de Educação e com direcção-geral de Virgílio Caldeira e de Paulo Esteireiro.
Após a exibição do documentário, haverá uma mesa-redonda, com a participação de António Rodrigues, professor e escultor, Rui Camacho, presidente da Associação Xarabanda, Rita Rodrigues, professora e historiadora, e Filipe Gomes, designer. A moderação estará a cargo de Duarte Encarnação, docente da FAH-UMa.