A Madeira, tal como outras regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos do continente, pode vir a beneficiar do excesso de procura de médicos, que terminam o ano comum, por algumas especialidades nos grandes hospitais. A esperança foi manifestada, hoje, por Mário Rodrigues, no âmbito de uma reunião do Conselho Nacional de Internato Médico, que decorreu no Funchal, nas instalações do IASAÚDE.

Como explicou, o também médico, que tem, responsabilidades na secretaria da Saúde, existe um conjuntos de problemas que são comuns a tidas as regiões, como a falta de anestesistas e ortopedistas. Na Madeira, além destas, ganham peso as carências ao nível da dermatologia, psiquiatria, neonatologia e anatomia patológica.

Associa-se a pediatria, pelo facto de haver um conjunto de médico que chega à idade da reforma e, nos últimos anos, não ter sido feita a renovação geracional.

Por estas razões, o Governo regional diz estar a estudar um conjunto de atractivos, para fixar jovens médicos que façam o internato (fase final da formação) no SESARAM. Sem se comprometer com soluções, em concreto, Mário Rodrigues lembrou que, há umas décadas, a solução passou pelas chamadas casas de função.

No País, tem havido e estão em estudo outros incentivos, a que a Madeira se poderá associar.