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Francisco e Jacinta mostram aos cristãos que a santidade é possível

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O reitor do santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, disse hoje que os santos Francisco e Jacinta Marto mostram aos cristãos que a santidade é “uma realidade próxima e possível”.

A 13 de maio de 2017 -- ano do centenário das aparições - o papa Francisco declarou como santos os beatos Francisco e Jacinta Marto, dois dos três pastorinhos que alegaram ter visto Nossa Senhora de Fátima.

Menos de um ano depois, hoje de manhã, celebrou-se a sua festa litúrgica, tendo sido invocados como santos, pela primeira vez, Francisco e Jacinta Marto.

“Neles descobrimos a beleza e o encanto da santidade cristã, como vocação de todos os cristãos. Eles mostram-nos a santidade como uma realidade próxima e possível”, disse Carlos Cabecinhas aos peregrinos que assistiram à missa.

Na sua opinião, Francisco e Jacinta “são um testemunho de santidade geograficamente próximo”, podendo ser vistas as suas casas, percorridos os caminhos por onde eles passaram e visitados os seus túmulos.

“São um testemunho de santidade temporalmente próximo: não são figuras de um passado longínquo, perdidos nas brumas da memória. Mas são sobretudo um testemunho de santidade possível e próximo das nossas vidas”, frisou.

Segundo o reitor, contemplando o exemplo destes dois santos, é mais fácil compreender “que a santidade seja a vocação de todo o cristão”.

Carlos Cabecinhas disse que Francisco e Jacinta “nunca procuraram recolher aplausos, o que desejavam era serem grandes diante de Deus”.

“Nos santos Francisco e Jacinta encontramos o exemplo de uma vida intensa de oração. A exortação insistente à oração é um dos traços mais característicos da mensagem de Fátima”, realçou.

No seu entender, neles os cristãos encontram também “o exemplo da atitude de atenção aos outros e às suas necessidades”.