O programa de formação dos nossos alunos, enquanto cidadãos europeus e do mundo, exige que, em algum momento do seu percurso académico, lhes seja facultado o contacto com outras culturas, nacionalidades e instituições de ensino.

O atualmente designado ERASMUS+, programa europeu para a educação, formação, juventude e desporto, que homenageia o notável humanista Erasmo de Roterdão, vem precisamente permitir essa possibilidade. No âmbito do conjunto dos consórcios já aprovados, os nossos estudantes poderão, durante um semestre ou um ano, usufruir deste programa.

O número de bolsas de que a UMa dispõe para envio de alunos ERASMUS quase que duplicou de 2016/17 para 2017/18, passando de 38 para 73, devendo situar-se nos 111, em 2018/19.

Considerando que, no presente ano letivo, a Universidade da Madeira tem 886 alunos, inscritos pela primeira vez num dos seus diversos cursos, distribuídos por licenciaturas (1º ciclo), mestrados (2º ciclo), doutoramentos (3º ciclo), pós-graduações (PG) e cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP), é de assinalar que a saída de mais de uma centena de alunos, no âmbito do Programa ERASMUS+, significa que, na prática, um em cada oito alunos da nossa Universidade terá diretamente uma experiência internacional.

Tal experiência proporcionará aos alunos em mobilidade a enorme vantagem de poderem aumentar a confiança nas suas capacidades e na qualidade da formação que receberam. Além disso, aprenderão a relativizar pontos de vista e perceções sobre a natureza humana em contexto social e inter-relacional. Tal como tem acontecido na recente e bem-sucedida história da chamada “Geração Erasmus”, saberão, desse modo e sem complexos, conviver num espaço multicultural, embora marcado pelo sempre problemático mas fascinante entrecruzamento de diferentes povos e de outras variáveis sociais, culturais e religiosas.

A par da excelente oportunidade da mobilidade ERASMUS, os nossos estudantes poderão igualmente adquirir novas experiências, através do contacto com os alunos internacionais, ERASMUS ou não, que se encontram a frequentar ciclos de estudos na Universidade da Madeira.

Não tendo de sair necessariamente para outras regiões do país, estes alunos serão responsáveis por continuar a construir uma nova ordem, a de estabelecer a ligação direta entre a Madeira e o espaço internacional e globalizado, escolhendo como ponto de partida e de chegada a nossa Universidade.