Papa critica marginalização dos doentes e das pessoas com deficiência
O papa Francisco criticou hoje a marginalização dos doentes e de pessoas com deficiência, considerando que a sociedade deve ser solidária para com os mais fracos.
Francisco, que falava no Vaticano perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação da oração do Ângelus, alertou para a necessidade da “cura do medo” na sociedade actual.
“O medo leva-nos a marginalizar o doente, quem sofre, a pessoa com deficiência; há muitos modos de marginalizar, também com uma pseudopiedade ou com a eliminação do problema: ficamos surdos ou mudos diante das pessoas marcadas pela doença, a angústia e as dificuldades”, assinalou.
O papa lamentou que muitas vezes os doentes e os que sofrem sejam vistos como um problema quando, na verdade, defendeu, deveriam ser uma oportunidade para expressar preocupações e solidariedade de uma sociedade para com os mais fracos.
Na parte final do encontro de oração, Francisco aludiu à beatificação da religiosa francesa Alphonse-Marie Ettinger (1814-1867), fundadora das Irmãs do Santíssimo Salvador.